Vazamento de 16 bilhões de senhas na internet - Saiba mais aqui

Recentemente foi noticiado que houve um vazamento de 16 bilhões de dados sensíveis na internet. Sendo considerado o maior vazamento de dados da história, até o momento. Entre esses dados sensíveis estão senhas, informações pessoais, tokens, cookies de diversas plataformas famosas, como Facebook, Telegram, Google e GitHub. Por conta da gravidade da situação, nesse post nós vamos te contar tudo sobre a situação, até o momento, e como saber se você foi vítima desse vazamento.

Vazamento de 16 bilhões de senhas na internet – Saiba mais aqui

Resumo geral

Em junho desse ano (2025), vários pesquisadores de segurança reportaram o que parece ser um dos maiores vazamentos de dados da história. Teriam sido vazado cerca de 16 bilhões de credenciais de login expostas em 30 conjuntos de dados. Essas credenciais, que são desde senhas, URLs, tokens e cookies, são de diversas plataforma famosas, como Google, Apple, Facebook, Telegram, GitHub e até serviços governamentais.

No entanto há algumas controvérsias sobre se esse acontecimento é um novo vazamento ou uma compilação de dados anteriores. Entretanto, independente disso, ainda oferece riscos significativos, principalmente para usuários que reutilizam senhas. Além disso, a escala do vazamento é equivalente a duas contas por pessoa viva. Sendo assim, os usuários precisam verificar se foram expostos, usando ferramentas como Have I Been Pwned? ou Serasa Premium e adotar medidas de segurança, como alterar senhas e ativar autenticação de dois fatores.

Como aconteceu o vazamento?

É muito provável que esse vazamento tenha acontecido por conta de um malware infostealer. Em suma, esse tipo de malware infecta dispositivos e rouba informações sensíveis, como senhas, tokens e cookies. Além disso, cibercriminosos disseminam esse malware por meio de downloads de software pirata, anexos de e-mails maliciosos ou sites comprometidos. Os dados ficaram expostos em repositórios online inseguros antes que os responsáveis os bloqueassem. No entanto, os cibercriminosos provavelmente já obtiveram várias cópias, o que aumenta ainda mais o risco de exploração.

Esse vazamento foi descoberto por pesquisadores que monitoravam a web, buscando de exposições de dados, destacando a vulnerabilidade de diversos sistemas mal protegidos. Desse modo, a estrutura dos dados, que inclui metadados como URLs e tokens, facilita os ataques automatizados. Assim, tornando esse vazamento bastante perigoso.

Já que, diferentemente de uma violação única, como é um ataque a um servidor corporativo, esse vazamento resulta de múltiplos incidentes de coleta de dados por malware ao longo do tempo. Sendo assim, semelhante a vazamentos anteriores como RockYou2024 e a Mãe de Todos os Vazamentos (MOAB). Além disso, a escala de 16 bilhões de registros, representa cerca de duas contas por pessoa no planeta, segundo alguns estudos. A inclusão de tokens e cookies permite que atacantes contornem medidas de segurança como 2FA, aumentando a gravidade do perigo.

Quais são os riscos desse vazamento?

Esse vazamento, assim como aqueles de menor escala, oferece diversos riscas as vítimas deles. Entre eles, os seus principais riscos são:

  • Phishing – Os cibercriminosos podem usar essas credenciais para criar e-mails falsos e fraudulentos, enganando usuários para revelar mais dados.
  • Tomada de contas – As senhas vazadas que ainda não foram alteradas, podem ser usadas para acessar diretamente a contas. Assim, podendo comprometer informações pessoais e financeiras.
  • Ransomware e BEC – Tanto contas corporativas e até governamentais podem ser alvos de ransomware ou ataques de comprometimento de e-mail empresarial (BEC).
  • Roubo de identidade – Os metadados vazados podem ser usados para a práticas de fraudes, como abertura de contas no nome das vítimas por exemplo.
  • Bypass de 2FA – Alguns tokens e cookies conseguem permitir que hackers acessem as contas, mesmo que elas tenha a autenticação de dois fatores ativada.

Como descobrir se fui uma vítima?

Para você conseguir verificar se as suas credenciais foram comprometidas, você pode usar ferramentas de monitoramento de vazamentos. Por exemplo, o Have I Been Pwned? ajuda você a verificar se um e-mail ou uma senha foi exposto em vazamentos conhecidos. O Cybernews Password Leak Checker é uma ferramenta específica para esse incidente, já que oferece uma análise detalhada. Aqui no Brasil, nós temos o Serasa Premium, que fornece um monitoramento de crédito e alertas de vazamentos. Esse tipo de ferramenta é importante para que você consiga avaliar o risco que está correndo e consiga tomar medidas preventivas necessárias.

Além de usar essas ferramentas, você também deve monitorar as suas contas buscando por atividades suspeitas, como logins não autorizados. Além disso, configure os alertas de segurança que os serviços oferecem para aumentar sua proteção. Ademais a isso, algumas ferramentas adicionais, como BreachAlarm, podem ajudar no monitoramento contínuo. Embora não tenha qualquer evidência imediata do comprometimento da conta, a adotar medidas preventivas, como alterar senhas e ativar 2FA, é de vital importância.

Como se proteger?

Para se proteger de vazamentos de dados e garantir a segurança da suas informações pessoais, é importante adotar várias medidas preventivas. Primeiramente, você precisa criar o hábito de alterar as suas senhas regularmente. Além disso, cada conta deve ter uma senha única e forte, composta por uma combinação de letras maiúsculas, minúsculas, números e símbolos para dificultar os ataques. Também é importante que você ative a autenticação de dois fatores para fortalecer a segurança. Já que ela exige um código enviado para o seu dispositivo ou gerado por um aplicativo autenticador além da senha. Assim, você dificulta bastante o acesso não autorizado, mesmo que alguém comprometa sua senha. Além disso, use um gerenciador de senhas confiável, como LastPass ou BitWarden, para armazenar suas credenciais com segurança e criar senhas complexas automaticamente.

Também é importante que você atualize os seus dispositivos e softwares regularmente, para impedir que invasores possam explorar antigas vulnerabilidades. Além disso, também atualize regularmente seu sistema operacional, navegadores e aplicativos. Já que essas atualizações frequentemente corrigem falhas de segurança conhecidas. Ademais a isso, também evite clicar em links suspeitos em e-mails ou baixar softwares piratas. Já que essas ações podem introduzir malwares, como infostealers, que roubam os seus dados pessoais sem que você perceba.

Além disso, também é importante monitorar as suas contas com frequência, para que você consiga identificar atividades estranhas, como logins ou transações desconhecidas, também buscando ativar alarmes, se possível. Para ter uma proteção ainda mais avançada, busque usar passkeys, que é uma tecnologia emergente que algumas plataformas estão adotando como uma alternativa mais segura às senhas tradicionais. Assim, você consegue melhorar e fortalecer a sua defesa contra ameaças cibernéticas, mantendo as suas informações mais seguras no seu dia-a-dia.

Conclusão

Esse foi o nosso post sobre o maior vazamento da história até o momento. Esperamos ter te ajudado a se informar da situação e ter te ajudado a como saber se você foi vítima desse ou de outros vazamentos. Caso você esteja interessado, também temos a sessão de notícias no nosso blog!

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