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Você quer verificar se o seu IP, ou qualquer outro IP, está listado como um IP malicioso? Bom, você pode fazer isso usando o Abuse IPDB! Entretanto, caso você não saiba o que o Abuse IPDB é, não se preocupe! Nesse post nós vamos te explicar tudo sobre o AbuseIPDB.
AbuseIPDB – O que é e seu papel na verificação de IPs perigosos
O que é AbuseIPDB?
Em resumo, o AbuseIPDB é um projeto dedicado a combater hackers, spammers e outras atividades maliciosas na internet. Dessa forma, ele fornece um repositório centralizado onde webmasters, administradores de sistemas e outros interessados podem relatar e identificar endereços IP associados a atividades maliciosas, como tentativas de DDoS, spam, phishing e injeção de SQL.
Além disso, o AbuseIPDB possui uma versão gratuita para uso básico, rápido e acessível disponível. Ele depende da colaboração da comunidade para manter seu banco de dados atualizado de IPs maliciosos. Ele também possui alguns parceiros, como ipinfo.io, que fornece dados de geolocalização, tipo de uso e ISP, enquanto securitytrails.com oferece registros históricos de DNS e WHOIS. Assim, enriquecendo os servidores com as novas informações disponíveis.
Ele é sustentado por doações, e os usuários são incentivados a contribuir para ajudar a manter a plataforma operacional.Ou seja, ele é um serviço projetado para ser uma ferramenta para quem gerencia sites, servidores ou redes. Já que ajuda a comparar informações e bloquear IPs maliciosos provenientes de hospedagens duvidosas, botnets ou servidores comprometidos.
Como AbuseIPDB funciona?
Resumidamente, ele opera com base em dois processos principais, relatar IPs maliciosos e verificar se um IP foi relatado. Ambos desses processos passam por por um sistema de pontuação chamado Confidence of Abuse Score junto com os dados adicionais de parceiros.
Relatórios de IPs
Para você conseguir relatar um IP, você precisa ter uma conta no AbuseIPDB com privilégios de relatório aprovados. Desse modo, depois do seu registro, você pode solicitar esses privilégios em Request Reporting Privilege. E uma vez que forem aprovados, os relatórios podem ser enviados de três maneiras:
- Formulário no site – Acesse a página de relatórios (AbuseIPDB Report), insira o endereço IP, selecione pelo menos uma categoria de abuso (como “Brute-Force” ou “Phishing”), forneça uma descrição detalhada (máximo de 1024 caracteres) e, opcionalmente, um carimbo de data/hora.
- API – Usando uma chave de API, os usuários podem relatar IPs programaticamente (AbuseIPDB API).
- Integrações – Ferramentas como Fail2Ban podem relatar IPs automaticamente (Fail2Ban Integration).
No entanto, esses relatórios devem seguir algumas diretrizes específicas:
- O ataque deve ter ocorrido nos últimos 60 dias.
- Deve incluir uma descrição detalhada, preferencialmente com número da porta, carga útil e carimbo de data/hora.
- Não devem ser relatados ataques com endereços de origem possivelmente falsificados (como SYN floods ou UDP floods).
- Relatórios duplicados com o mesmo comentário e categorias dentro de 24 horas são mesclados.
Verificação de IPs
Além disso, você consegue verificar se um IP foi relatado de maneira simples e sem precisar uma conta. No site do AbuseIPDB, você precisa inserir o IP na caixa de pesquisa e clicar em Check. Logo depois disso, os resultados incluem:
- Status do relatório – Se o IP foi relatado como malicioso.
- Confidence of Abuse Score – Uma pontuação de 0 a 100 indicando a probabilidade de o IP ser malicioso.
- Número de relatórios – Quantidade de relatórios enviados por usuários.
- Detalhes – Informações como país, ISP, tipo de uso (ex.: Data Center, ISP de Linha Fixa) e uma lista de relatórios com datas, categorias e comentários.
Confidence of Abuse Score
Em resumo, o Confidence of Abuse Score é uma métrica central do AbuseIPDB. Ela varia de 0 (sem evidências de abuso) a 100 (alta confiança de comportamento malicioso). Desse modo, ele calcula o escore com base no número de relatórios distintos de usuários e na idade desses relatórios, atribuindo pesos que diminuem com o tempo. O valor base é o logaritmo natural do número de relatórios distintos, e a pontuação é recalculada diariamente para refletir a decadência temporal.
Para evitar falsos positivos, ele adota uma abordagem diferente, exigindo um número significativo de relatórios para aumentar a pontuação. Um limite mínimo de 25% é aplicado ao escore para evitar que poucos relatórios impactem redes significativamente, e recomenda-se usar escores acima de 75% para ações como bloqueio.
Fontes de Dados
Além dos relatórios da comunidade, o AbuseIPDB também usa dados do ipinfo.io para fornecer informações de geolocalização, tipo de uso, ISP e domínio, enriquecendo o contexto dos relatórios.
Categorias de abuso
O AbuseIPDB classifica atividades maliciosas em categorias específicas, cada uma com um ID único. A sua lista completa de categorias é:
- Compromisso de DNS – Alteração de registros DNS resultando em redirecionamento impróprio
- Envenenamento de DNS – Falsificação do cache do servidor do domínio
- Ordens fraudulentas
- Ataque DDoS – Participação em ataques de negação de serviço distribuídos
- Força bruta FTP – tentativas de ataques de força bruta FTP
- Ping da morte – Pacote IP superdimensionado
- Phishing – sites ou e-mails de phishing
- VoIP fraudulento – fraudes VoIP
- Proxy aberto – Proxy aberto ou nó de saída Tor
- Spam web – spam em comentários/fóruns, spam de referência HTTP ou outro spam em CMS
- Spam de e-mail – conteúdo de e-mail de spam, anexos infectados e e-mails de phishing
- Spam de blog – Spam em comentários de blogs CMS
- IP de VPN
- Varredura de porta – escaneamento de portas abertas e serviços vulneráveis
- Hacking – tentativas de hacking
- Injeção de SQL – Tentativas de injeção de SQL
- Spoofing – Falsificação de remetente de e-mail
- Força bruta – Ataques de força bruta em logins de páginas ou serviços como SSH, FTP, SIP, SMTP, RDP, etc
- bot web malicioso – Raspagem de páginas (para e-mails, conteúdo, etc.) e crawlers que não respeitam robots.txt
- Host comprometido – Host provavelmente infectado com malware, usado para outros ataques ou hospedagem de conteúdo malicioso
- Ataque a aplicação web – Tentativas de explorar aplicações web instaladas, como WordPress, Drupal, soluções de e-commerce, etc
- SSH – Abuso de Secure Shell (SSH). Usar com outras categorias específicas
- IoT alvo – Abuso direcionado a dispositivos de Internet das Coisas (IoT). Incluir tipo de dispositivo nos comentários
Vantagens do uso
O uso do AbuseIPDB oferece várias vantagens para a sua segurança cibernética. Entre as principais vantagens estão
- Inteligência comunitária – Aproveita relatórios de uma comunidade global, garantindo informações atualizadas sobre ameaças.
- Gratuito e acessível – Consultas básicas são gratuitas e não requerem conta, tornando-o acessível a todos.
- Relatórios detalhados – Incluem categorias de abuso e comentários, fornecendo contexto para avaliar ameaças.
- API para automação – Permite integração com sistemas de segurança para respostas automatizadas.
- Score de confiança – O “Confidence of Abuse Score” ajuda a tomar decisões rápidas sobre bloquear ou monitorar IPs.
- Cobertura global – Com milhões de relatórios de IPs de todo o mundo, oferece uma visão abrangente das tendências de abuso.
Qualquer um pode verificar se há bloqueios?
Sim, qualquer pessoa pode verificar se um IP está listado no AbuseIPDB. Já que o serviço é gratuito para consultas básicas, e você não precisa de uma conta para fazer uma verificação simples. No entanto, para relatar IPs ou usar a API para verificações em massa, é necessário registrar uma conta e obter uma chave de API (gratuita para uso básico).
Além do AbuseIPDB, existem outras ferramentas para verificar bloqueios de IP, como o MXToolbox ou o MultiRBL, que checam se um IP está em várias listas de bloqueio (blocklists) usadas por servidores de e-mail.
Para verificar um IP no AbuseIPDB:
- Acesse AbuseIPDB.
- Insira o endereço IP na caixa de pesquisa.
- Clique em “Check” ou pressione Enter.
Os resultados indicam se alguém relatou o IP, mostram o score de confiança e detalham os relatórios. Um score alto (acima de 75%) sugere que o IP é provavelmente malicioso, mas é importante verificar os relatórios e considerar o contexto antes de tomar ações como bloqueio.
Além disso, ferramentas complementares, como MXToolbox e MultiRBL, também são úteis para administradores de servidores de e-mail. Já que eles verificam listas de bloqueio específicas para spam. No entanto, o AbuseIPDB é mais abrangente, cobrindo uma ampla gama de atividades maliciosas além do spam.
Como lidar com falsos positivos?
Como o AbuseIPDB depende de relatórios da comunidade, falsos positivos podem acontecer. Para evitar relatórios imprecisos, o AbuseIPDB proíbe relatar ataques com IPs possivelmente falsificados, como SYN floods ou conexões UDP, por conta da dificuldade de verificar a origem. Além disso, alguém incluir informações pessoais em um relatório enviado anonimamente, ninguém pode alterá-lo, mas usuários com contas podem excluir e reenviar seus relatórios.
Sendo assim, se você acredita que alguém relatou seu IP incorretamente, contate o suporte do AbuseIPDB pelo formulário de contato, forneça evidências e solicite a revisão ou remoção do relatório. O AbuseIPDB reserva o direito de remover relatórios ou suspender privilégios de relato a seu critério.
Conclusão
O AbuseIPDB é uma ferramenta indispensável para combater ameaças cibernéticas, oferecendo uma plataforma centralizada para relatar e verificar IPs maliciosos. Sua abordagem comunitária, score de confiança e integrações com ferramentas como Fail2Ban o tornam importante para webmasters, administradores de sistemas e profissionais de segurança.
Esse foi o nosso post sobre o AbuseIPDB, esperamos que você tenha gostado e entendido a importância desse serviço. Além disso, caso você queira tirar alguma dúvida é só entrar em contato conosco, seja por WhatsApp ou por chamado.
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